Não sou clichê de dizer que sigo os ideais de Da Vinci ou Picasso, adimiro um artista ainda vivo, e menos conhecido, sua trajetória é mais uma história de superação do que um conto de glória.
Stephen desenha o Empire State |
Mas Stephen não era apenas autista, ele era portador de uma anormalidade raríssima, com o passar do tempo sua habilidade para o desenho se tornou algo sobre-humano e ele era capaz de desenhar uma cidade inteira apenas observando-a uma vez.
Stephen Wiltshire possuia a síndrome de Savant, um distúrbio tão interessante quanto triste, embora ele consiga reproduzir uma imagem que tenha visto em todos os detalhes, ele não raciocina corretamente, tem a mentalidade de uma criança, e a sindrome de Savant pode piorar conforme a pessoa envelhece, pois as funções neurais também se deterioram com a idade.
Mas Stephen é uma pessoa única, um artista incomparável que o mundo talvez nunca tenha o orgulho de possuir um par, e é por isso que o adimiro tanto, espero um dia poder ao menos me igualar em qualidade à sua arte, que é tão perfeita, tão pura e verdadeira quanto um desenho de criança, mas com a resolução de um fotografia.
Nova York por Stephen Wiltshire |
Mas algo de curioso acontece com Stephen enquanto desenha, ele precisa ser constantemente vigiado pois enquanto está concentrado ele esquece de se alimentar, ir ao banheiro ou dormir, ele é capaz de desenhar até a morte por exaustão, os cientistas creem que enquanto ele imagina as cidades que desenha, certas funções de seu cérebro são colocadas em segundo plano e ele simplesmente continua fazendo seus trabalhos até que esteja fraco demais para reagir.
Stephen finaliza a ilha de Manhattan |
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